16/12/2025

Via @ndmaisDébora Rodrigues, conhecida como “Débora do Batom”, condenada pelos atos de 8 de janeiro, fez um pedido inusitado ao ministro Alexandre de Moraes.

A cabeleireira pediu autorização para deixar a prisão domiciliar em Paulínia, São Paulo.

A defesa de Débora alega que a cabeleireira pretende viajar a Brasília, onde deseja participar de uma audiência na Câmara dos Deputados após convite do deputado Coronel Meira (PL-PE). As informações são do Metrópoles.

A solicitação foi enviada ao Supremo na tarde desta segunda-feira (8) pelos advogados da cabeleireira, que alegam que ela foi convocada para depor presencialmente e que há precedentes de liberações semelhantes concedidas a outros presos.

A defesa afirma que a convocação é legítima e cita relatos de suposto tratamento degradante aos detidos pelos atos de 8 de janeiro, além de mencionar divergências ideológicas no sistema prisional.

‘Débora do Batom’ alega ter direito de depor presencialmente na Câmara

Segundo os advogados, outros detentos já obtiveram autorização judicial para comparecer ao Congresso, como Fernandinho Beira-Mar em 2001. O requerimento ressalta que “direitos humanos não são pauta ideológica”, defendendo que Débora tem direito de prestar depoimento presencial.

A comissão que “Débora do Batom” deseja visitar trata especificamente dos presos políticos do 8 de Janeiro. O plano apresentado à Corte prevê saída de Paulínia em 10 de dezembro e retorno no dia seguinte, seguindo cronograma definido pela defesa.

Histórico de ‘Débora do Batom’ vai de estátua pichada a ida a hospital

“Débora do Batom” ficou conhecida por escrever “Perdeu, mané” com um batom na estátua da Justiça, em frente ao STF, durante a invasão e depredação dos prédios públicos no 8 de janeiro. Ela foi condenada pelos crimes de:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Dano qualificado ao patrimônio público e tombado
  • Deterioração de patrimônio tombado
  • Associação criminosa armada

Monitorada por tornozeleira eletrônica, Débora precisou recentemente ser levada às pressas ao hospital por causa de uma infecção urinária. O relatório enviado ao STF mostra que, na ida à unidade médica, ela violou a área de inclusão domiciliar entre 20h38 de 3 de novembro e 3h07 do dia 4, segundo registros oficiais.

Deny Campos
Fonte: @ndmais

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