O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) é uma das principais formas de financiamento para estudantes que desejam cursar uma faculdade particular com condições de pagamento mais acessíveis. Para entender se é possível aderir ao FIES mesmo estando com o nome sujo, é essencial analisar como o programa funciona e quais são as exigências para quem tem restrições no CPF. Vamos detalhar cada aspecto para que você possa esclarecer todas as suas dúvidas.
O que é o FIES?
O FIES é um programa do Governo Federal que oferece financiamento para estudantes de cursos de graduação em instituições privadas de ensino superior, com juros reduzidos e prazos mais longos para pagamento. O grande benefício do FIES é que o estudante só começa a pagar o valor financiado após a conclusão do curso. Durante o período em que estiver matriculado, o aluno só precisa arcar com os juros.
Diferente de outros programas, como o Prouni, que oferece bolsas de estudo, o FIES é um financiamento. Isso significa que, após o curso, o estudante deve reembolsar o governo pelos valores financiados.
Diferença entre FIES e Programas de Bolsa de Estudo
Enquanto um programa de bolsa de estudo, como o Prouni, cobre integralmente ou parcialmente o valor do curso sem necessidade de devolução, o FIES oferece um empréstimo que precisa ser pago após a conclusão da graduação.
No caso do FIES, o contrato é firmado com um banco, e uma das condições para a aprovação do financiamento é a necessidade de um fiador. Por isso, muitas pessoas se perguntam se é necessário ter o nome limpo para conseguir o financiamento.
É possível aderir ao FIES com o nome sujo?
Antigamente, o FIES exigia a comprovação de “idoneidade cadastral”, ou seja, o estudante precisava provar que não tinha restrições em seu CPF para conseguir o financiamento. No entanto, essa exigência foi retirada em 2013, o que significa que mesmo quem está com o nome sujo pode se inscrever no programa.
No entanto, é importante destacar que, embora a restrição no CPF não seja mais um impeditivo para solicitar o FIES, a figura do fiador ainda é obrigatória em muitos casos. Se o estudante com o nome sujo não conseguir um fiador, ele pode enfrentar dificuldades para firmar o contrato de financiamento.
Para esses casos, existe uma solução: o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).
Como funciona o FGEDUC?
O FGEDUC é uma alternativa para estudantes que não têm fiador e querem aderir ao FIES, mas possuem restrições no CPF. Esse fundo atua como uma espécie de garantia para o financiamento, permitindo que o estudante, mesmo com nome sujo, consiga contratar o FIES sem depender de um fiador.
No entanto, para utilizar o FGEDUC, o estudante deve atender a algumas condições específicas:
- Estar matriculado em cursos de licenciatura;
- Ter renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio;
- Ser bolsista parcial do Programa Universidade para Todos (Prouni) e desejar financiar o mesmo curso em que recebe a bolsa parcial.
Além disso, a faculdade em que o aluno está matriculado precisa ter aderido a essa modalidade de financiamento. Por isso, é essencial verificar com a instituição de ensino se o FGEDUC está disponível.
Fique atento às regras do FIES
Para garantir a aprovação do FIES, é fundamental conhecer todos os requisitos e regras do programa. A melhor forma de obter informações detalhadas é consultando diretamente a universidade onde você pretende estudar, além de buscar orientações nos bancos autorizados a realizar os contratos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Como verificar se seu nome está sujo?
Caso você tenha dúvidas sobre restrições no seu CPF, é possível fazer uma consulta de forma simples e rápida. A UP Consultas oferece consultas de restrição de CPF para que você saiba exatamente a sua situação financeira. Faça sua consulta através do link: UP Consultas.
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